Ataque a empresa de transporte por aplicativo, em Bragança, expõem a brutalidade dos aversos ao progresso!

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Imagem: Reprodução / Jornal Folha do Progresso

Os ataques teriam sido desferidos por supostos mototaxistas da cidade de Bragança, nordeste do Pará. Segundo informações, os membros da categoria estariam insatisfeitos com a concorrência que o aplicativo representa para a classe, no município caeteuara. 

A ação criminosa praticada por integrantes de grupos de mototaxistas levanta preocupações sobre a livre concorrência e o direito de escolha dos passageiros.

A Maxim, segundo o jornal Estadão de São Paulo, é um aplicativo de origem russa, que já opera em mais de 50 cidades no Brasil.

O intuito da plataforma em Bragança é baixar o custo das corridas, melhorando o acesso à mobilidade.

Como usuário de transporte por aplicativo na referida cidade, o que percebo é que boa parte dos mototaxistas cobram valores usurários pelas corridas, sem mesmo considerar as características do percurso. O preço é absurdo e a maioria fazem cartel durante o período dos grandes eventos culturais do município.

É evidente a precária situação de manutenção das motocicletas, o despreparo dos condutores no trânsito e o próprio estado de regularidade duvidosa dos veículos. Deparei-me diversas vezes com motocicletas com placas antigas, com registros de emplacamento em estados distantes da federação, como Bahia, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro [...]. A pergunta que não cala é: "Como essas motocicletas vieram parar em Bragança do Pará?".

Pelo aspecto rápido da corrida, não há tempo para apurar se o veículo é legalizado ou mesmo se consta em alguma base do governo, com registro de furto. Ou seja, não dá para saber se a pessoa que oferece o serviço, é um cidadão de bem!

Já aconteceu até de eu ser atendido por mototaxistas em situação de embriaguez.

O assédio dos mototaxistas na busca por clientes, também é grande, principalmente quando para algum ônibus vindo da capital do Estado. Há registros de aglomeração de motociclistas logo na porta, por onde ocorre a saída dos passageiros.

Somada a essa situação de precariedade e insegurança, os órgãos de segurança parecem estar minimamente preocupados com o problema. Certa vez, fui entrevistar o diretor do Departamento Municipal de Trânsito da cidade e indaguei acerca do problema de regularidade administrativa dos veículos utilizados por mototaxistas [...].

A resposta foi vaga e praticamente deixou claro o despreparo do órgão em fiscalizar esses profissionais e garantir a integridade do cidadão. O diretor colocou a culpa no número reduzido dos agentes do DEMUTRAN e na necessidade dos condutores de auferirem a sua renda (ainda que em situação irregular!).

Em resposta ao ato, conforme noticiou o Jornal Folha do Progresso, a Maxim afirmou que, condena veementemente esse tipo de intimidação e reforça seu compromisso em atuar de maneira legal e transparente na cidade. Diante do ato de vandalismo, a Maxim espera que as autoridades tomem as medidas cabíveis para garantir a segurança de sua equipe e de todos os profissionais que atuam por meio da plataforma. A empresa seguirá operando normalmente no município, reafirmando sua missão de contribuir para a modernização da mobilidade urbana e o desenvolvimento econômico de Bragança.

A frase de reflexão é:

"Quem não quiser sofrer o impacto da concorrência, que melhore!"

 Antônio Pina, Correspondente em Bragança-PA


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