Rede Transformar abre inscrições para nova seleção de projetos de proteção do bioma Amazônico.

Edital “Floresta em Pé” tem inscrições abertas até o dia 27 de novembro.
Iniciativa é voltada para projetos nos estados do Pará, Amazonas e Tocantins .


Primavera (PA), 1º de novembro de 2024 - A Rede Transformar, uma iniciativa plural e multissetorial que reúne empresas para promover o desenvolvimento de comunidades, abre inscrições, pelo segundo ano consecutivo, para selecionar projetos voltados à preservação do bioma Amazônico. O objetivo é acelerar iniciativas de empreendedorismo social ou negócios em bioeconomia nos estados do Pará, Amazonas e Tocantins que visam a proteção da Floresta Amazônica.

As inscrições para participar da seleção poderão ser realizadas até o dia 27 de novembro, na seção “Floresta em Pé” do site prosas.com.br. A expectativa é de que os projetos selecionados possam gerar renda nas comunidades e auxiliar na manutenção dos ativos florestais. Os projetos inscritos na seleção devem estar de acordo com pelo menos uma das temáticas e subtemas que constam no edital.

Na temática de Meio Ambiente, por exemplo, serão selecionados projetos relacionados à Redução do Desmatamento ou Mudanças Climáticas. Já na temática de Desenvolvimento Econômico, podem concorrer projetos relacionados à Geração de Trabalho e Renda ou Empreendedorismo. 



Exemplos de projetos que podem participar da seleção do edital “Floresta em Pé”

    • Implantação, qualificação ou expansão de Sistemas Agroflorestais (SAF);
    • Desenvolvimento ou fortalecimento de cadeias de produtos florestais da sociobiodiversidade (não madeireiros), promovendo o acesso ao mercado e a geração de renda a povos tradicionais, quilombolas e/ou rurais;
    • Recuperação e conservação dos recursos naturais e da agrobiodiversidade, que sejam essenciais aos povos e comunidades tradicionais para assegurar sua segurança alimentar, qualidade de vida e/ou integridade de seu patrimônio sociocultural;
    • Recuperação de florestas nativas e/ou áreas degradadas de, no mínimo, 5 hectares;
    • Inovação e aumento de tecnologia; destinação adequada de resíduos;
    • Desenvolvimento de bioprodutos e novos mercados;
    • Manejo sustentável das espécies nativas;
    • Fomento dos povos e comércios tradicionais;
    • Valor agregado no social, ambiental, econômico e cultural;
    • Alavancagem de produtos de sociobiodiversidade;
    • Cadeia produtiva sustentável e eficiente;
    • Produção orgânica/produtos extrativistas.

Seleção no Pará - Em 2023, a Rede Transformar apoiou dois projetos no Pará por meio do edital “Floresta em Pé”. Um deles é da Cooperativa de Trabalho dos Agricultores Familiares do Município de Primavera (Cooprima). Uma organização de agricultores familiares que trabalha com produtos sustentáveis e da biodiversidade amazônica, a cooperativa atua em sete municípios e conta com 85 cooperados diretos e seus familiares. Com o projeto “Du Campo Delivery - Da Agricultura Familiar para sua Mesa”, a Cooprima propôs a implantação de viveiros com produção integrada e sustentável de peixes e abelhas, além do plantio de 15 mil mudas frutíferas em seis unidades de SAFs (sistemas agroflorestais). O projeto contemplou também a implementação de um plano de assinatura e delivery para a venda de produtos.

Já o Instituto Nova Amazônia foi selecionado com o projeto “Mulheres Artesãs da Vila que Era e a Defesa do Território”, que beneficiou 30 mulheres artesãs da Vila que Era, uma comunidade rural localizada a nove quilômetros do centro de Bragança (PA). O objetivo foi fortalecer a autonomia das artesãs, apoiando a produção e comercialização de biojoias. Para isso, foram oferecidos cursos de manejo sustentável de espécies nativas, de bioprodutos e de empreendedorismo sustentável. O projeto também contemplou a compra de insumos para a produção de 200 peças de artesanato sustentável.

Sobre a Rede Transformar
A Rede Transformar é uma iniciativa da Votorantim Cimentos que reúne parceiros com o objetivo de gerar impacto social positivo nas áreas de habitação e conservação de florestas. Em habitação, atua para minimizar o déficit habitacional brasileiro por meio da realização de reformas de casas insalubres de famílias de baixa renda. Alinhada com a agenda global de redução das emissões de CO2, a frente floresta em pé fomenta o desenvolvimento de negócios em bioeconomia, gerando emprego, renda e contribuindo para a preservação dos ecossistemas e da biodiversidade.

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