Casos de COVID-19 são identificados em escola de Capanema: aulas estão suspensas.


A polêmica questão envolvendo o retorno às aulas na rede de educação básica do Estado, começa a apresentar os seus reais efeitos. 

A direção da Escola Estadual Maria Mirtes Sidrim, em Capanema, comunicou na manhã desta quarta-feira (17), através de nota, a confirmação de três casos de COVID-19 na instituição de ensino, segue o texto na íntegra:

"COMUNICADO

A EEEFM PROF MARIA MIRTES SIDRIM informa a todos, que foram confirmados 3 casos de COVID 19 na referida escola e de acordo com orientações das autoridades competentes as aulas serão suspensas até o dia 30 de novembro. A direção".

O comunicado expõem o risco sanitário ao qual os estudantes estão expostos por conta do retorno das aulas presenciais nas escolas.

Ainda no final do mês de julho deste ano, a SEDUC chegou a anunciar o retorno das aulas alegando que "a retomada das atividades está baseada em estudos científicos e dentro dos parâmetros exigidos pelos órgãos de vigilância em saúde".  

Em 02 de agosto, o Governo do Pará apresentou o "Plano de retomadas da rede pública estadual". Na ocasião, o Governador do Estado, Hélder Barbalho, destacou as medidas sanitárias que embasaram a decisão de retorno das aulas:

"A vacinação de todos os nossos profissionais da educação, sejam professores, técnicos, serventes, nutrólogos, manuseadores de alimento, todos que compõem a comunidade escolar já receberam a 1ª dose e já iniciamos, nesta semana, a 2ª dose a partir do calendário estabelecido".

Segundo o Plano, o regresso às atividades presenciais deveriam ocorrer de forma escalonada (25%, 50% e 100%) à medida que o Estado avançasse na imunização. 

No último dia 25 de agosto, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Pará (SINTEPP), reuniu com o Ministério Público do Pará, para cobrar intermediação na discussão do retorno das aulas presenciais "Foram apresentadas as demandas e problematizações acerca do retorno, que passa pelo ciclo completo de imunização, condições sanitárias nas escolas, condições de conectividade, rearticulação estadual com as redes municipais, para dar conta do transporte e alimentação escolares, orientações pedagógicas de acordo com a necessidade e realidade do estado, além da necessária mobilização social para o resgate dos estudantes." - Informou o órgão.

O assunto do retorno às aulas não deixa de ser polêmico, porém, uma coisa é certa: a pandemia de COVID-19, não acabou!.

Reportagem:

Antonio Silva

Imagem:

Divulgação

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