Ordem de serviço para a reforma da escola D. João VI é assinada pelo governador

Ato de assinatura da ordem de serviço da reforma da escola D. João VI

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 Após vários anos de muitas reivindicações pela população de Capanema, a tão sonhada reforma do prédio da Escola D. João Vi, que atualmente se encontra em ruínas, finalmente irá se tornar realidade. Na tarde da última sexta-feira (11) o Governador Hélder Barbalho assinou oficialmente a ordem de serviço para o início das obras na presença do prefeito Chico Neto e de diversas lideranças políticas da região.

Segundo o Secretário Adjunto de Educação e ex-prefeito de Capanema Alexandre Buchacra, a escola será contemplada com a construção de 25 salas de aulas, auditório, laboratório multidisciplinar, salas dedicadas à Assistência Educacional Especializada (AEE) no mais alto padrão.

Histórico

O colégio D. João VI foi fundado na década de 1970 e teve suas atividades suspensas devido a um laudo técnico do Corpo de Bombeiros que condenou em 2013 a fiação elétrica e as instalações da escola, por apresentarem alto risco aos alunos, já que há 40 anos a escola não recebia reformas. 

Situação atual do prédio da escola D. João VI

A situação de precariedade foi objeto de repercussão na época em vários veículos de comunicação, inclusive na Tv Liberal, afiliada da Rede Globo no Pará, quando na ocasião da visita da equipe de reportagem da emissora, os estudantes organizaram um protesto. 


 

Devido ao agravamento da crise, para não terem as atividades escolares prejudicadas, os estudantes foram remanejados para um prédio provisório, situado na Av. Barão de Capanema, próximo ao Hospital Regional dos Caetés. 

Em 2013 vários atos de reivindicação foram organizados pela comunidade em frente ao antigo prédio da escola; 

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Protesto organizado pela comunidade escolar em setembro de 2013


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Estudantes vestidos de preto protestam em desfile de 07 de setembro (2014) 



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Em 2014, durante um desfile de 7 de setembro, os estudantes surpreenderam com um amplo ato de protesto na Av. Barão de Capanema, onde os alunos entraram trajados de preto, com balões negros nas mãos em sinal de luto. Já em  2017, um grupo de 30 estudantes da escola D. João VI encaminhou correspondências ao Diário do Pará, relatando suas angústias em decorrência do estado de abandono da educação, resultando em uma matéria intitulada de "Correspondências de estudantes de Capanema e martírio na educação".

A confirmação da reforma do antigo prédio da Escola Estadual D. João VI, enche de alegria a todos aqueles que fizeram parte das inúmeras lutas e reacende a esperança de que o futuro de um país começa pela educação.

Reportagem:

Antonio Victor - Jornalista (FOLHA 390)

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