Custo da cesta básica caiu em 13 capitais, aponta DIEESE
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, indicaram que, em julho, o brasileiro precisou em média de 98 horas e 13 minutos de trabalho para adquirir os produtos da cesta básica. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto da Previdência Social, verifica-se que o trabalhador brasileiro comprometeu em média 48,26% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta.
Em Belém do Pará, o custo médio da cesta básica ficou em torno de R$ 440,99, um recuo de 2,84% em relação ao mês de junho. Com base nesse dado, o consumidor paraense compromete cerca de 45,62% do seu salário mínimo para a compra da cesta básica tendo que trabalhar, em média, 92 horas e 50 minutos.
Os produtos com as maiores altas em relação ao apurado no mês de junho foram: leite integral (5,20%), óleo de soja (1,71%), arroz agulhinha (1,60%), manteiga (1,34%) e carne bovina de primeira (1,17%).
O açúcar refinado apresentou preço estável. Já dentre os produtos que apresentaram redução destaca-se: o pão francês (-0,23%), farinha de trigo (0,56%), banana (-3,23%), café em pó (-3,43%), feijão carioquinha (-11,90%), tomate (-17,59%) e batata (33,98%).
Com base na cesta mais cara do país, que foi registrado em Curitiba-PR, o valor do salário mínimo em dezembro, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, teria que ser de R$ 4.420,11, o que corresponde a 4,23 vezes o salário mínimo vigente, de R$ 1.045
Da Redação
Folha 390